"Você precisa saber da piscina, da margarina, da Carolina, da gasolina...

... você precisa saber de mim"


Eu moro na Casa Sonolenta. Onde todos acordam às 16:30h.


Tempos esquisitos. A semana passa tão rápido. Mal começa, já tá acabando. Mas as semanas passadas parecem tão distantes. Eita, ano gigante!!! Tanta coisa...




Eu nunca achei que fosse presenciar um encontro de gerações. Pois lá estavam eles. O primeiro, responsável por todos os traumas iniciais. Todas as descobertas e primeiras vezes da minha vida. E o terceiro - vulgo, o último até o presente relato. Pois os três (os dois e eu, claro) conversando. Não sobre as inutilidades da vida. Isso também. Mas conversando sobre os três. Incrível. Incrível porque não foi estranho. Ao contrário, foi bem natural. Incrível porque passa. Incrível porque fica, mas diferente. Incrível porque não é nada do que a gente sempre achou que fosse ser.

Assim, eu deixo a arte para a arte, com seus corações partidos, amantes suicidas, paixões que transcendem encarnações. E fico com a vida. Que, diga-se de passagem, é bem mais interessante, surpreendente e real.





Cada vez pertenço mais a mim. E me sinto mais inteira.



Só tenho medo da morte. Porque num momento como esses, a pior coisa que pode acontecer, é ser interrompida.