Friday, June 27, 2008

"- Engraçado, você estava ali e ele lá o tempo todo.

Só faltava serem apresentados."

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O cd começou com Evanecensce:


"These wounds won't seem to heal , this pain is just too real, there's just too much that time cannoterase".

Depois entra Legião:

" Dos nossos planos é que tenho mais saudade, quando olhávamos juntos, na mesma direção. Aonde está você agora, além de aqui dentro de mim?"

Por fim, Dido:

"And when we meet, which I'm sure we will, all that was there will be there still. I'll let it pass and hold my tongue and you will think that I've moved on"



De repente uma saudade enorme desse tempo. E os sentimentos voltam discretos só para dar um alô. Porque eu não concordo com Althusser. Os indivíduos sempre se modificam, mas permanecem os mesmos. É causa e consequencia. Sou outra, mas a mesma que sempre fui. E nunca vou deixar de ser. Porque "meu adeus nunca é sereno, nele há reflexos de luta e dor, pois o que foi meu é irrevogável".


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Sim, homens tem algum problema de relação de poder com mulheres. Eles precisam disso. Se não for pau-mandado não fica, descarta e acha até que fez boa jogada. Porque será isso? Porque as pessoas precisam de regras, limitações e punições? O pior é que ainda gostam. E necessitam. Quando você dá a liberdade, a livre escolha... já não é mais tão interessante. Rapidinho já aparece um outro alguém mandando e exigindo posições para guiar o homem pra longe. É incrível!!!

Tá, eu preciso acreditar que isso não é verdade.

Sunday, June 22, 2008

"Por isso não provoque... é cor de rosa-choque"

"Nem sempre tem vento, mas sempre tem jeito pra dar"

"Santa, santa, só a minha mãe - e olha lá
É canja, caja. O resto põe na sopa pra temperar"

"Papai me empresta o carro pra poder tirar um sarro com meu bem"


Festival Rita Lee. Sempre maravilhosa.


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Como pode? De tarde eu estou à vontade, me sentindo bem comigo mesma. Conversando com pessoas que me deixam à vontade e até me fazem esquecer. Na verdade, fico até sem graça de reclamar de alguma coisa, que naquele momento não faz mais sentido.
Algumas horas depois, num outro ambiente, o cenário muda. Lá estou eu, mais uma vez, me achando o pior dos sers humanos, quase como um monstro do Lago Ness. As pessoas me olham e me julgam. Eu sei. Estou obviamente deslocada. Chego em casa e ataco os docinhos que minha mãe trouxe.
Como pode?

A noite é perversa. Ainda bem que o dia sempre volta e eu lembro nada disso importa. Por coincidência, na tv falam de beleza. E eu escuto a Maitê Prença falar uma imbecilidade. "Eu queria ser 7 centímetros mais alta. Mas não tem jeito, não tem como. Agora, você quer diminuir o quadril? Simples, pára de comer, ora". Desculpa, Maitê, mas você não poderia ser mais escrota. Claro, muito simples pra quem nunca teve problema de peso.
Mas mais uma vez as coisas mudam e entra uma matéria com artistas plásticas. Elas falam de como se transforma um "erro" no seu diferencial, na vida e na arte. Uma tem um problema no cabelo, por isso usa turbantes. Decidiu investir e brinca com os acessorios, está sempre provando coisas novas. A outra sempre foi gordinha, por isso sempre ousa no cabelo, pra mudar o foco de atenção. A terceira tem o nariz grande e os olhos pequenos, então compra óculos estilizados, que tapam o olho e diminuem o nariz.

E por aí vai. Sim, porque devemos explorar o que temos. O sermos do jeito que cabe melhor por dentro. Se você se sente bem de calça apertada e salto alto, ótimo. Se eu me sinto bem de saia larga e chinelo, ótimo.

E que assim seja.


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Eu não dou minha opinião. Se não me perguntam, eu fico quieta. Talvez eu seja uma péssima amiga. Porque alguém pode estar fazendo "uma burrada", que eu não vou impedir. Quem sou eu pra julgar o quê é uma burrada ou não?! Se a pessoa me perguntar, eu digo. Se não perguntar, eu guardo o que penso pra mim - porque pensar eu penso. É assim que sou. Não me meto. E não gosto que se metam. "Não, eu não quero saber o que você acha, obrigada".
E as pessoas tem entrado muito na vida dos outros. Controlando os mínimos detalhes. O jeito que fala, que anda, que respira. Credo!

Se eu falasse, eu diria "você virou uma pessoa chata". Mas não digo. Porque não cabe a mim.
Esrou aqui se precisar, se quiser colo, conselhos, ajuda, ouvido... mas se não quiser, eu não vou sair dando goela a baixo.

Monday, June 16, 2008

Tem uma louca descontrolada na minha cozinha.

Acho que sou eu.

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Vamos fingir que eu não me importo. Porque de fato os sentimentos andam amortecidos ultimamente. Talvez por causa da baixa temperatura do inverno ou das folhas secas das estações passadas. Poucas tem sido as excitações no meu dia-a-dia. Algumas mensagens antigas, lidas sem querer, me dão arrepios inesperados de medo. Fotos de quem nem imagina ser observado por mim me trazem certo sorrisinho no rosto, com um ar de esperança no peito. Nomes jogados de repente nas conversas suscitam uma raiva incontrolável em mim, que só comprovam o (não) desfecho, desagradável que foi, bastard!

Assim, mais um dia dos namorados de solteira se passou. Mas dessa vez sem lamentos. Confesso ainda que esqueci na maior parte do dia que estava sozinha numa data tão convidativa para amassos de baixo do cobertor. E em outros momentos eu até agradecia estar sem galente companhia.

E então, depois de ouvir pela cédima sétima vez a mesma música do A-ha, descubro que tem um sangua correndo de mãos dadas com um calor eterno em mim. E que a vida é só uma questão de tempo. Eu sei, e não minto. Já até ouço aquela vozinha "quer dizer que você pára de se importar com a solidão, por que só assim ela passa?". Saia voz chatinha. Porém não é esse o caso. Eu, por alguma razão que ainda desconheço, parei de me importar. E passei a preferir a solidão.

Por um lado é assustador a perspectiva de ficar sozinha ainda por muito tempo por opção. Terei eu virado uma grande solitária, como os artistas do século XVII?! Mas aí toca pela décima oitava vez o A-ha... E eu decido escrever sobre isso, para outras pessoas (não sei exatamente quais) lerem. Então, não deve ser tão desimportante, não é mesmo?

Assim, eu sigo com o pensamento dos últimos dias: "Ah, não me olha, por favor. Me ignore. Me deixe aqui sozinha, onde só eu converso comigo e não há cobranças excessivas de nenhum dos lados. Pois eu sou minha melhor companhia". Até chegar a vida e embaralhar as cartas de novo.

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Frase para a vida:

Só precisa ser proibido aquilo que é fortemente desejado.

Dá-lhe, Freud!

Saturday, June 14, 2008

"Wake me up before you go-go

'Cause I'm not planning on going solo
Wake me up before you go-go
Take me dancing tonight"

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Enough said.

Sunday, June 8, 2008

Alô alô , marciano, aqui quem fala é da Terra



Os Maoris
dizem que em 2012 "o véu vai cair" (Ka hinga te arai, onde arai significa véu, o que separa o mundo espiritual do físico, o mesmo que o véu de Maya, dos hindus).
Os Maias pararam sua contagem no calendário no ano 2012, e depois disso começaria o "tempo fora do tempo".

Há uma profecia Tibetana que diz que após 860 anos da introdução do Kalachakra Tibetano no Tibet (que aconteceu em 1127) haveria condições para um período de 25 anos que culminaria no aparecimento da mítica cidade de Shmballa (uma espécie de Asgaard pra onde vão os mestres Tibetanos, e que dizem existir entre o plano material e o espiritual). 1127 + 860 = 1987 + 25 = 2012.

Os Incas também falam de um período chamado de Taripay Pacha (idade de conhecer a nós mesmos novamente), que vai de 1990 a 2012, durante o qual a humanidade vai evoluir espiritualmente, e após isso o tempo (como o conhecemos) irá acabar.

No código da biblia aparecem as frases "Terra aniquilada", "cometa" e "2012" em um ponto, e em outro ponto distinto aparecem "cometa" "2012" "será feito em pedaços", o que me lembra a profecia atribuída a "Maria, Mãe de Jesus", que fala que em 2012 um cometa se chocará ou passará perto, e que novas terras surgirão do fundo do mar.

Cometa ou não, várias fontes se referiram ao mesmo astro. É o mesmo "abominável da desolação" de Jesus, a "abominação desoladora" do profeta Daniel, a "grande estrela ardente com um facho, chamada Absinto" do Apocalipse de João, a "grande estrela", "o grande rei do terror", "o monstro" ou "o novo corpo celeste" de Nostradamus, o "astro Intruso" ou "planeta higienizador" de Ramatis, o "planeta chupão" citado por Chico Xavier, ou o "Planeta X" procurado pelos astrônomos.

Mas há boas noticias também!!!

Uma das coisas mais interessantes e intrigantes de várias religiões e civilizações antigas é o facto de que todas falam – de uma maneira ou de outra – de uma época a vir em que o mundo vai restabalecer a ordem e o equilíbrio. Uma nova era de Luz, Paz e Amor. ..

A linguagem usada difere dependendo do público e suas crenças mas, para além do convencional, todas parecem querer transmitir algo. Na linguagem dos povos da América usam a expressão “Guerreiros do Arco-íris” para referir-se a todos os seres que vão evoluir para uma forma mais elevada de consciência – o que não tem nada de metafísico mas apenas espelha um processo natural de evolução da consciência possível em todo e qualquer ser humano - e restabelecer a Paz e Harmonia no mundo. Os indígenas Hopi da América do Norte contam:

“Quando a Mãe Terra estiver doente e os animais a desaparecer, vai chegar uma tribo com pessoas de todas as culturas, que creêm em factos e não em palavras, e vão ajudar a restaurar a antiga beleza da Terra. Eles serão conhecidos como os Guerreiros do Arco-íris”.

O próprio arco-iris têm uma simbologia muito própria e única como aquele que estabelece a ponte entre o céu e a terra e que harmoniza todas as cores em unidade e beleza. Assim surge como a promessa de Paz no mundo entre todas as nações e raças. Com igualdade Amor, Paz e Respeito, o ser humano vai finalmente comprender a igualdade de todas as raças e pessoas, por isso o arco-íris - que representa a unidade de todas as cores – mostra como todas as crenças e raças podem conviver em harmonia na unidade de UM mundo e UM povo.

Sobretudo o homem vai conseguir enxergar para além da ilusão da separação e ver a totalidade e interdependência entre tudo o que existe não somente no visível mas também no invisível. Isto não tem, na verdade, nada de metafísico mas representa simplesmente um desenvolvimento colectivo e individual da consciência do ser humano.

Esta transformação coincide com a crença andina do novo Pachakuti. Segundo Victor Hugo Sepúlveda, o Pachakuti “representa uma transformação profunda no ser humano. Uma espécie de renascer das pessoas que se produz a partir do fenómeno climático ou de um grande movimento social que deriva numa transformação total das consciências e assim afecta toda a sociedade establecida”.

Pachakuti representa a divisão de 1000 anos mas também, muitas vezes, a de 500 anos. Pacha significa totalidade, mundo (espaço), tempo, terra e kuti revolução, processo reversivo, transformação, regresso. Assim Pachakuti significa “aquele que transforma a terra”, ou seja, o caos que transforma o mundo, que inicia uma nova era.

“Estamos agora no 10º Pachakuti, um tempo de transição e grandes mudanças. A nossa geração e a das nossas crianças vão ser os instrumentos da criação deste novo mundo, respeitar cada entidade viva, erguer a bandeira do arco iris, para nos tornarmos o exemplo vivo consciente para os nossos irmãos e irmãs”.

Tirado de http://lanacaprina.blog.com