Sunday, May 18, 2008

"Quero que tudo saia como o som de Tim Maia

Sem grilos de mim, sem desespero, sem tédio, sem fim"


Porque uma noite que toca essa música será no mínimo muito boa.


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Não, não é saudade. Saudade acompanha uma certa nostalgia,
uma vontade de voltar e reviver aquilo tudo de novo.
Não é o caso.
O certo seria carinho. Uma lembrança eternamente carinhosa.
Mas que ficou lá atrás.
A gente pode nunca mais se ver ou se falar. Não faz tanta
diferença. Sempre vou lembrar
de você com um sorriso. Seu lugar já está garantido comigo.
Por isso não é saudade. Saudade trás necessidade de rever,
reviver.
Pensando por esse lado, a saudade é no presente.
Não sinto tantas saudades. Sinto muitas. Mas nem tanto.


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"Tudo errado, mas tudo bem.
Tudo quase sempre como eu sempre quis."

"Eu tô pedindo a tua mão e um pouquinho do braço.
Migalhas dormidas do teu pão.
Raspas e restos me interessam.
Pequenas poções de ilusão.
Mentiras sinceras me interessam"

"A vida não é filme, você não entendeu. Ninguém foi ao
seu quarto quando escureceu."

Ando musical.

Me irrito quando as pessoas falam das "músicas do
passado". Porque elas eram melhores. Como tudo do
passado, né?!
Pois as músicas estão aí para serem consumidas sempre.
Não pertecem a uma época, a um momento. Elas foram
feitas justamente para isso. Para serem livres e
eternas. Passeando tranquilas para as pessoas pegarem
quando convém.
Ainda mais hoje que você guarda a música. Olha que
genial. Você quarda a música para ouvir quando quiser.
Em qualquer época.
Músicas do passado... humpf.

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A questão é a importância que você dá para as coisas.
Esse é o segredo.
As coisas estão aí, acontecendo. Às vezes depende de
você. Às vezes não.
Mas o quanto aquilo importa para você, o tamanho que
tem, o espaço que vai ocupar,
o tempo que vai gastar, a fatia da preocupação...
aí é muito com você sim.
E isso faz toda a diferença. Muda tudo.


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Não vou te levar para minha casa. Porque é minha,
eu estou toda lá.
Não inteira, mas toda.
Meus sonhos, minhas lembranças, minhas ambições,
meu suor, meu cansaço, meus sorrisos,
minhas neuroses, meus medos, minhas paixões. Tá tudo lá.
E eu não sei nada de você. Não posso me abrir dessa forma.
Porque não seria minha amiga.
Depois de algumas lombadas, freadas bruscas,
arranhões, batidas e capotagens, eu tinha que
ter aprendido alguma coisa, né!?


1 comment:

$pectro said...

Não sei como eu vim parar aqui, mas achei bem legal o que li.