Sunday, November 2, 2008

"You do it all again

but you don't stop trying"

É. Eu sei.

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E viva a elasticidade humana. Porque para ir ao banheiro universitário é preciso ser contorcionista. E um pouco equilibrista. Levantar a saia, segurar a bolsa, prender a porta, puxar o papel e tudo numa posição não exatamente confortável... é digno de mestre.

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Nada garante. Estudar não garante um futuro profissional, comer não garante que eu não vá continuar com fome, o passado fiel não garante a fidelidade no futuro, uma vida saudável não garante uma vida sem doenças. E por aí vai.
Eu acredito que a vida é causa e consequência, mas ela tem uma lógica própria que eu não entendo e provavelmente nunca vou entender. Mas deve fazer sentido em algum outro lugar. Se é que sentido de fato existe.

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Só porque eu tenho um tempo no meu dia para não fazer nada, não quer dizer que este tempo está livre para ser preenchido. Muito menos com coisas de trabalho.

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"... ao mesmo tempo, como quem toca os lábios no mesmo beijo"

Mãozinhas na cintura e nariz no pescoço.

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Começo a achar que as pessoas deveriam se preocupar menos com a vida dos outros. Se bem que isso significaria pensar nos próprios problemas, o que nem sempre parece tão interessante. Ou se tem coragem para tal.

4 comments:

Spoony said...

"Porque para ir ao banheiro universitário é preciso ser contorcionista...é digno de mestre".
moral da história: banheiro da universidade: só para pós-graduados...
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"Nada garante": e mesmo quando tem garantia, ainda assim precisa achar o comprovante!
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e o sentido? isso a gente só sabe depois. com sorte, a gente não precisa descobrir sozinho.

said...

pessoas que tomam conta das nossas vidas? adoro elas. fazem a gente se sentir tão importante...

só pq a gente tem cabelo bom, ana.

:D

beijo!

Anonymous said...

Entrei aqui inesperadamente por uma música da Gal e descobri que você é uma pessoa demasiadamente interessante, Ana. Adorei o modo como expõe suas idéias e adorei as tais. Hoje mesmo ouvi uma frase que dizia que tudo o que escrevemos, é autobiográfico. Foi engraçado e simples. Sempre pensei nisso. É como se eu nunca tivesse pensado numa frase prá essa minha perspectiva. E de repente, estava ela; a frase mais simples diante de mim e de minha tão insistente visão.
Tentei achá-la naquela viciante futilidade virtual, chamada de Orkut, e não consegui. Insisto em um contato, linda. E tá de parabéns pela maturidade, clareza e criativvidade, Aninha! Fica bem, querida!

said...

medo.